O peso que não se vê
Há dias que são de pedra e vento.Dias em que o mundo me atravessacom a fúria de um rioque nunca soube a doçura da margem.Tudo dói.Mesmo o que não tem nome,mesmo o que não sei tocar.Dói como um silêncio que se estendeentre o peito e o infinito. Ninguém vê.Ninguém ouve...