Por muito tempo vivi uma vida que não era minha
Por muito tempo eu mantive uma vida que não era minha. Eu mantive uma vida fictícia. Eu não era eu; eu tentava ser outra pessoa, tentava ser diferente. Eu fui idiota, pensei que poderia conseguir várias coisas, mas o tempo me mostrou que eu estava enganado. Eu me deixei levar por emoções, por sentimentos. Eu deixei que minhas vontades me iludissem. Eu vivi iludido, com a cabeça na lua e ignorando o mundo real. Mas isso já chegou ao seu limite, não tenho mais condições de enganar a mim mesmo tentando conseguir coisas que nunca conseguirei. Não posso mais dar vida às minhas palavras. Já não há mais sentido nos meus textos. Minha alma está morta. Me dói, mas tenho que dizer: esse é o fim. Pelo menos pra mim.
— Antônio Reis