Minha amiga, a rosa
Nós somos tão pouca coisa
Na grandeza do universo
E assim como a rosa
Nascemos, crescemos e morremos
Ela nasceu, bela e perfumada
E se abriu para o sol
Mas a noite a fez fechar-se
E quando acordou, estava velha
Era a mais linda das flores
Do jardim que a cercava
Mas a vida a fez curvar-se
E sentir que estava caindo
Seu coração estava desnudo
E ela sabia que logo morreria
E assim foi, minha amiga, a rosa
Morreu esta manhã
E a lua veio velá-la
E em meus sonhos eu a vi
Dançando nas noites
Com um sorriso no rosto
Eu acredito no que quero
Porque preciso ter fé
Para não me sentir perdida
E não ser tão pouca coisa
Como minha amiga, a rosa.
(música Mon amie la rose de Françoise Hardy reescrita em forma de poema)