A sepultura inquieta
O vento sopra, meu amor se foi
E com o vento minhas tristezas voam
Eu me sento e lamento sobre sua sepultura
Por um amor tão verdadeiro, agora transformado em argila
Mas embora meu amor possa não mais existir
Na morte, sua memória ainda vive
E em meu coração seu amor ficará
Até o dia em que eu me juntar a ela na sepultura.
Então, apesar do vento que sopra e da chuva que cai
Eu me sentarei e lamentarei sobre sua sepultura
Porque na morte, meu amor permanece
Sempre verdadeiro, sempre corajoso.
— Antônio Reis