E eu, como sempre, fico parado em sua porta, na esperança de que você a abra pra mim. Eu, como sempre, sinto sua falta dia após dia, sinto a dor de não te ter mais. Como sempre, ainda tenho esperanças. Mas ter esperanças não é motivo de acreditar. Talvez eu só precise que você chegue até mim e me diga que ainda gosta de mim, mesmo que seja um pouco só. Porque eu ainda gosto de você, um pouco mais. Tenho medo de ter que ir de norte a sul mais uma vez.
— Antônio Reis