Em mágoas me afogo, preso a um amor que não controlo. No meu corpo sinto um estremecer descontrolado, na minha alma um vazio inexplicável. Perdi-te sem perceber porquê. E a dor consome-me, dor que não passa, que me queima. A noite chega e já não tenho lágrimas. Esgotam-se, porque cada dia que passa, elas escorrem cada vez mais pela minha face. Dor que me mata, por te amar, por não querer deixar de te amar. Hoje se eu tivesse um útimo desejo, pediria o meu último suspiro, para adormecer na eternidade e acordar no infinito sem este penar.