Não que eu não seja feliz, eu sou feliz. Mas não é sempre. Às vezes me lembro do passado, das pessoas que viveram comigo e hoje já não estão mais vivas. Me lembro também dos amigos da escola, das brincadeiras de quando era criança, dos sonhos que eu tinha, das história contadas por minha avó, dos choros sem razão, do jeito carinhoso que eu era tratado. Mas hoje, tudo mudou, eu cresci, sou um adulto. Não dependo mais dos meus pais pra fazer o que antes era necessário que eles estivessem presentes. Mas essa liberdade não é boa como muitos pensão. Antes dos seus 18 anos, você pensa em ser maior de idade e poder fazer coisas que antes não podia, como: dirigir, beber, entre outras coisas. Mas depois dos seus 18 anos, o que você mais quer é voltar a ser menor de idade, poder depender dos seus pais, poder continuar morando junto com eles, poder dizer bom dia, boa tarde, boa noite todos os dias pra eles. Se lembra daquele sonho que você tinha quando criança? Então, esse sonho, já não deve ser o mesmo de hoje. Porque você cresce, e percebe que tudo muda. A vida está em constante mudança. Seu jeito de ser já nem deve ser mais como era, você está diferente, você cresceu, você é um adulto agora. Às vezes, tenho vontade de voltar no passado e reviver os bons momentos, sentir o abraço apertado dos que já se foram, conversar novamente com meus antigos amigos que nunca mais vi. Se eu pudesse, eu daria tudo o que tenho pra poder reviver aqueles momentos novamente, mas sei que mesmo assim aqueles momentos nunca voltaram, o que me resta agora é aceitar tudo isso e continuar minha vida, seguir em frente sem olhar pra trás. Agora, a única coisa que tenho daqueles momentos são lembranças, apenas lembranças.
Nascido em Juruaia, a famosa Capital da Lingerie em Minas Gerais, descobri minha paixão pela escrita em 2011 e desde então escrevo como um passatempo gratificante. Como criador do site Verdadeiramente.com.br, busco compartilhar minhas reflexões e perspectivas únicas sobre a vida. Meu objetivo é inspirar e desafiar as pessoas a pensar de maneira diferente, enquanto compartilho minha jornada pessoal de autoconhecimento.